quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Terceira idade do Tortosendo tem novo espaço


O maior sonho dos responsáveis pelo Centro de Convívio e Apoio à Terceira Idade do Tortosendo continua a ser o da construção de um novo lar. Enquanto não se encontra um terreno com as condições ideais, a actual estrutura continua a crescer.
Existem agora novos espaços de lazer e áreas dedicadas à manutenção no Centro de Convívio e Apoio à Terceira Idade do Tortosendo. O aproveitamento dos terrenos numa das laterais desta instituição permitiu a construção de diversas garagens e de um terraço que servirá como área de lazer aos utentes.
Alfredo Costa, responsável máximo pela instituição de solidariedade social, vai para 16 anos, explica que estas intervenções estão orçadas em mais de 125 mil euros. Obras “que se tornavam necessárias e que vieram conferir novas utilidades ao centro”. O espaço agora conseguido vai contar ainda com uma sala “com janelas bastante amplas e áreas bem iluminadas” para que os utentes do lar “possam desfrutar de uma zona de lazer e de convívio”. Esta nova sala está pensada sobre tudo “para o Inverno”, adianta Alfredo Costa. Isto porque, os dias de mais frio não permitem aos utentes do lar “saírem à rua para os seus passeios e as suas actividades”, explica o presidente da instituição. Desta forma, com este novo espaço, “os utentes têm uma enorme sala onde podem apanhar sol, conversar, passear e conviver”.
Terminada a construção deste novo espaço “verificou-se o ganho de uma área considerável”. Desta forma, Alfredo Costa adianta ainda que já estão a ser pensadas novas utilizações para este terraço. Durante o Verão, “as áreas envidraçadas da nova sala de lazer podem ser recolhidas o que permite a criação de um espaço amplo onde podem ser desenvolvidas variadíssimas actividades”. O responsável pelo centro adianta que as obras “estão praticamente terminadas” e dentro em breve os novos espaços entram em funcionamento. Esta “prenda” no sapatinho dos cerca de 60 utentes do Centro de Convívio e Apoio à Terceira Idade foi inteiramente custeada pela instituição.
Para além da maior intervenção, “existem sempre várias obras, de menor visibilidade”, explica Alfredo Costa. A exemplificar isso mesmo “está a troca de todas as janelas de madeira por alumínio”. Algo que os responsáveis apontam como maior conforto e comunidade para os utentes. Pinturas, adaptações e manutenções periódicas de toda a estrutura também são exemplos de intervenções “que estão quase sempre a decorrer”.
Contudo, o maior sonho dos responsáveis por este centro passa “pela construção de uma novo edifício”. Uma ideia explicada por Alfredo Costa, o seu principal mentor. Segundo o presidente da Terceira Idade do Tortosendo, “esta nova estrutura não serviria para desactivar a actual, mas sim, para um funcionamento em paralelo”. Isto porque, “sempre nos pautámos pelas pessoas”. “Os nossos idosos estão acima de tudo”, sublinha Alfredo Costa. Por isso mesmo, e devido ao elevado número de pedidos de camas disponíveis “estamos perante a necessidade da construção de um novo edifício”. O actual conta cerca de 60 idosos “todos eles tratados pelo seu nome próprio e com o maior carinho por toda a equipa que trabalha nesta instituição”. O presidente do centro lembra que “o trabalho de todas as funcionárias, membros da direcção e colaboradores é feito a pensar no bem-estar dos idosos”, daí que “nos seja de todo impossível admitir um maior número de utentes”. Algo que apenas será possível “com a construção de um novo edifício que iria ter funcionamento e regras semelhantes às do actual”. Um dos maiores entraves à realização deste sonho “é o espaço”. Alfredo Costa explica que o Centro de Convívio já procurou um terreno “no centro da vila” com características adaptadas à construção de um edifício de raiz, “mas até agora ainda não se conseguiu encontrar o local apropriado”. O Centro de Convívio e Apoio à Terceira Idade do Tortosendo existe há mais de trinta anos e presta apoio a 56 idosos residentes no lar e mais de 30 que residem nos seus domicílios. Conta há vários anos com uma equipa de profissionais de saúde com um médico, uma fisioterapeuta, enfermeiras e animadora cultural aos quais se juntam 36 funcionárias e uma vasta equipa de colaboradores e membros dos corpos directivos e sociais do centro. A presença desta instituição no seio da comunidade faz-se sentir também de diversas formas, quer pela participação dos seus utentes em diversas actividades sociais, como as festas de Natal, o cantar das Janeiras e também os desfiles de Carnaval.